E
DEPOIS DA MORTE |
Pode pensar-se numa pergunta mais relevante? Todos passaremos
pelo estreito trilho que conduz desta vida para a outra - o acontecimento a
que damos o nome de morte. Todos sofreremos a transição para um
novo estado, uma outra existência, para além desta vida e mundo,
que hoje conhecemos.
Já que a morte termina com a vida, consideremos por uns momentos, a experiência
certos que, um dia, as nossas mãos serão cruzados sobre o peito
sem vida, os olhos fechados, e o corpo dará o última passeio até
ao cemitério. As cortinas de púrpura fechar-se-ão. Alguém
disse que "o espectro negro da morte estacionará á porta
de cada um de nós, e não poderemos ter outra alternativa senão
segui-lo para o deserto das trevas." Á morte não respeita
pessoas.
E para além da vida?
Só podemos especular sobre certos aspec tos do futuro, não conhecendo
glande coisa quanto ao seu conteúdo, mas conhecemos, isso sim, aquele
que detém o futuro em suas mãos. E foi ele que nos revelou muito
desse futuro.
Ele, que conhece o fim desde ò princípio, o futuro, assim como
o passado, inspirou o Apóstolo Paulo a escrever que o homem é
alma, espirito e corpo. No momento da morte, o espírito volta a Deus,
que o deu (Ecle-siastes 12:7), o corpo é devolvido à terra, e
a alma vai para o seu destino temporário, para ai esperar o seu julgamento
final e sentença. É o destino da alma com que nos preocupamos;
e cada um de nós determina nesta vida, o destino da sua própria
alma. Esse destino dependerá da reacção de cada um ao plano
redentor que Deus formulou para o livramento do pecador da condenação
eterna.
Podemos ascender a um lugar de paz na presença de Deus, como Paulo declarou
em II Coríntios 5:8. É-nos possível habitar eternamente
num lugar de felicidade, ventura e satisfação, sabendo que a nossa
redenção foi concretizada e completada, que terminámos
a carreira em fé e estamos a ser recompensados. Ou, então, podemos
descer a um lugar de tormento, onde há sofrimento (Lucas 16:24), sendo
aí conservados até ao Juizo final (Apocalipse 20:11-15), quando
seremos condenados ao castigo eterno (Mateus 25:46) no lago de fogo. Tanto o
presente lugar de gozo, como o de tormento são, num sentido, apenas temporários.
Porque esperaremos que as nossas almas, que ali se encontram, sejam reunidas
aos nossos corpos na ressurreição. Jesus descreveu a ressurreição
em João 5:28,29. Paulo falou em pormenor sobre a primeira ressurreição
(I Tessalonossenses 4:16,17).
A ressurreição do justo e a ressurreição do ímpio,
ou ateu, estão separadas por mil anos de paz na terra (Apocalipse 20:2-7;
Isais 11:6-8). Os justos serão aqueles que foram remidos pelo sangue
do cordeiro, baptizados em Seu nome e cheios do Espírito Santo; os ímpios,
ou ateus, serão aqueles que recusarem submeter-se às condições
do evangelho.
Recompensa Final Dos Justos
Para os que são salvos haverá a cidade não feita por mãos,
- a Nova Jerusalém -o lar eterno dos remidos. Esta cidade tem cerca de
2.500 quilómetros cúbicos. Foi calculado que se fosse reduzida
à altura que tem uma cidade normal e, portanto, com uma superfície
correspondente, a terra inteira não a conteria.
Nesta cidade não haverá as coisas diabólicas que existem
em todas as grandes cidades deste mundo. Ó crime e a violência
desaparecerão. O povo de Deus andará nas ruas de ouro, sem medo
ou incómodos.
Afirma-se que as muralhas desta cidade são as de Jaspe e que a sua estrutura
é de ouro puro. Aí não haverá necessidade de sol
ou lua porque o cordeiro será a luz da cidade (Apocalipse 21:18,22).
E, maravilha das maravilhas, os remidos gozarão a benção
desta cidade eternamente.
O poeta alegrou-se dizendo:
Quando ali tivermos estado dez mil anos,
Brilhando intensamente como o sol,
Não teremos menos dias para cantar louvores a Deus,
Do que no início tivemos.
Destino dos ímpios
Em contraste, para os descrentes há um lago eterno"... que arde
com fogo e enxofre" (Apocalipse 21:8). Nesse lugar, as únicas emoções
serão agonia, remorso e mágoa.
Será um manicómio dos séculos, do qual não haverá
possibilidade de fuga. Aí, não pode haver esperança de
se ouvir o ruido da aproximação de libertadores.
O Presente Determina O Futuro
Eternidade - séculos sem fim! O estado de alguém, aí, depende
totalmente do presente - do que fizer durante o tempo. O seu destino eterno
decide-se pela atitude de confiar, ou não, no sangue redentor de Cristo,
é se depende, ou não, dos méritos da fé e obediência.
Considerai, agora mesmo, a proximidade em que as vossas almas estão do
encontro com a morte. David declarou solenemente: "... apenas há
um passo entre mim e a morte" (I Samuel 20:3). A morte é um passo
certo e, no entanto, um passo incerto quanto ao tempo, lugar e modo. E, mais
ainda, um passo solitário, no que se refere a seres humanos. Só
Cristo vos pode acompanhar na travessia desse vale escuro.
Estais preparados para esse momento e para a eternidade, que se segue?
Apostolische
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